HUGUES CAPET - REI DA FRANÇA | ||
Born about 0939 in Paris, Seine, France | Died October 24, 0996 in Paris, France | |
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HUGH ROBERTIAN - Conde de Paris, Marquês da Neustria, Duque dos Francos e Conde d'Auxerre | ||
Born August 24, 0898 in Paris, Île-de-France, France | Died June 16, 0956 in Dourdan, Essonne, Île-de-France, France | |
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BEATRICE (Vermandois) ROBERTIAN - RAINHA DA FRANÇA OCIDENTAL | ||
Born about 0880 in Vermandois, France | Died after March 26, 0931 in Soissons, Aisne, Picardie, France | |
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HERBERT I (Vermandois) DE VERMANDOIS - Conde de Soissons, Conde de Meaux, Conde de Vermandois e Abade de Saint Quentin | ||
Born about 0848 in Senlis, Oise, Picardie, France | Died before November 6, 0907 in Vermandois, Aisne, Picardie, France | |
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PEPIN (Vermandois) DE VERMANDOIS I - Conde de Senlis Peronne e Saint Quentin | ||
Born 0818 in Vermandois, Normandy, France | Died about 0893 in Milan, Milano, Lombardia, Italy | |
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BERNARD III (Carolingian) ITALIA - REI DA ITALIA | ||
Born about 0797 in Vermandois, Neustria | Died April 17, 0818 in Amrosius, Milan, Italy | |
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PEPIN I (Carolingian) ITALIA - REI DA ITÁLIA | ||
Born April 12, 0767 in Aachen, Nordrhein-Westfalen, Germany | Died July 8, 0810 in Milan, Lombardy, Italy | |
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CARLOS MAGNO (Charlemagne Carolingian) - REI DOS FRANCOS - IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO | ||
Born April 2, 0747 in Aachen, Rheinland-Westfalen, Deutschland | Died January 28, 0813 in Aachen,Rheinland-Westfalen, Deutschland | |
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Rei dos francos e imperador do Ocidente, Carlos Magno foi o primogênito de Pepino, o Breve, primeiro monarca da dinastia carolíngia. Recebeu a unção real na mesma ocasião em que o papa Estevão II, mediante a sagração de Pepino, legitimou o poder da nova dinastia e selou uma aliança entre a Igreja de Roma e a monarquia franca. Para as conquistas militares, Carlos Magno organizou um exército forte, do qual faziam parte, além de seus soldados, os grandes proprietários de terras acompanhados de certo número de camponeses equipados para a guerra. Com esse exército, ele expandiu as fronteiras do reino, constituindo o Império Carolíngio. Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.
Nas regiões conquistadas, eram construídas fortalezas e igrejas em volta das quais organizaram-se vilas que, posteriormente, passaram a ser ligadas por estradas. Sendo cristão, Carlos Magno obrigava os povos conquistados a converterem-se ao cristianismo. O governo de Carlos Magno não tinha uma sede fixa. Com sua corte, que se constituía basicamente de familiares, amigos, membros do clero e funcionários administrativos, viajava de um lugar para outro. As decisões políticas mais importantes, em geral, eram tomadas no palácio de Aix-la-Chapelle (ilustração abaixo), no noroeste da atual França.
No ano 800, em Roma, na noite de Natal, Carlos Magno foi coroado imperador pelo papa Leão III. Com a coroação de Carlos Magno, a Igreja católica pretendia fazer reviver o Império Romano do Ocidente e, ao mesmo tempo, unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão.
Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. Para facilitar a administração do vasto território, Carlos Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança dos impostos, aplicação das leis, etc. Carlos Magno tinha pouca instrução. Com idade avançada, aprendeu a ler e a escrever em latim. Valorizou o ensino, promovendo obras para a sua difusão em todo o império. Queria funcionários instruídos para ler os textos oficiais, que eram redigidos em latim. O monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas). Estas escolas eram freqüentadas, sem distinção de tratamento, por meninos de famílias pobres e por filhos de nobres. Nelas eram ensinadas as sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética. Carlos Magno morreu em 814. Foi sucedido por seu filho, Luis, O Piedoso, que governou até 840. Os filhos de Luis disputaram, durante três anos, a sucessão do império. Em 843, pelo Tratado de Verdun, o Império Carolíngio foi dividido em três reinos distintos, cabendo a parte ocidental a Carlos, o Calvo; a parte oriental a Luis, o Germânico; e a parte central a Lotário. O desmembramento do Império Carolíngio pôs fim à tentativa de unificação da Europa ocidental sob comando de um único monarca cristão. O Império Carolíngio correspondia aos atuais territórios da França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia e República Tcheca, além de territórios do norte e centro da Itália, de parte da Espanha e do norte da península Balcânica.
Fontes: https://www.sohistoria.com.br/ef2/carolingio/p1.php e https://educacao.uol.com.br/biografias/carlos-magno.jhtm |